
Um poema em nome de uma compreensão biopsicossocial e sistêmica do ser humano e da sociedade, compreendendo os fenômenos em toda a sua complexidade:
Para além do bem e do mal, o ético;
Para além do certo ou errado, o justo;
Para além do igual ou desigual, o equitativo;
Para além da mente ou cérebro, a interação plástica;
Para além do genético ou ambiental, o epigenético;
Para além do racional ou emocional, o ser racional afetivo;
Para além de alma ou corpo, a transcendência em vida;
Para além de idealismo ou empirismo, construcionismo;
Para além da ciência ou espiritualidade, a descoberta dos mistérios;
Para além de guerra ou paz, diplomacia;
Para além de esquerda ou direta, diálogo e construção;
Para além do opressor ou do oprimido, cooperação;
Para além da autonomia e independência ou intimidade, a co-construção;
Para além do Eu ou do outro, interação;
Para além do Sujeito ou Objeto, dialogia;
Para além do passado ou futuro, o presente.
Que abraçamos a complexidade pois o todo é sempre muito mais que a soma das partes
Ana Lúcia Senise
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